FONTE: http://www.dgz.org.br/jun08/Art_04.htm
Na atualidade, imagens geométricas, como a pirâmide, têm sido usadas para auxiliar no entendimento do conceito de informação. Essa forma geométrica, que é conhecida desde os primeiros estudos na escola formal, possui dimensão composta por três lados, um ápice em ângulo oposto à linha reta que serve de base. A figura 1 serve como um modelo para hierarquizar objetos análogos a estoques e, entre eles, o fluxo, representando a ação interna que o indivíduo executa pelo contato dos seus sentidos com a informação.
Figura 1: Pirâmide de Fluxos e Estoques.

Fonte: Barreto (2002, p. 68)
A pirâmide, para Barreto (2005), busca qualificar para se compreender, através da imagem, pela largura de cada degrau sobreposto, com a base larga e o ápice afunilado. A base mostra um estoque subjetivo de idéias, fatos e sensibilidade no indivíduo; o próximo degrau integra a informação como estoque num degrau menor; ela passa os dois degraus como fluxo de conhecimento e da inteligência, até chegar ao superior; o ápice, o saber como menor degrau atingido. É na qualificação da quantidade mínima, largura do degrau, pelo intelecto que o fenômeno da transformação manifesta-se no sujeito, no comportamento social e cultural.
Fala-se da informação como fenômeno, visto que é o fogo que se manifesta na reação química entre o oxigênio e o material inflamável. É o fenômeno informação que emana no indivíduo que transforma a sociedade e, como parte do sistema, é transformado por ela.
Mas pensar a informação apenas na sua manifestação física nos suportes para comunicação é prendê-la a um corpo corruptível, que necessitará de cuidados para preservação. Em uma tradução livre do pensamento de Rojas (2005, p. 53), “ a informação existe como qualidade secundária de um objeto particular: o signo lingüístico registrado”.
Assim, a informação, além de comparada a um estoque na pirâmide de Barreto (2002), é também identificada em um fluxo “segmento, seqüência, sucessão, de eventos dinamicamente produzidos, que determinam o encadeamento ou a vicissitude dos acontecimentos relacionados com as práticas da informação.” (Barreto, 2002, p. 67). Nos dois momentos, há que se destacar o envolvimento do sujeito com a informação, portanto a informação pode estar além dos suportes.
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